Clique em Configurações de Cookies  para usar este recurso.
Em seguida, clique em 'Permitir Todos' ou ative apenas os  'Cookies Publicitários'
Ao continuar você está aceitando a Política de Privacidade da Avaaz, que explica como seus dados podem ser usados e como serão protegidos.
Entendi
Nós utilizamos os cookies para analisar como visitantes usam o site e para nos ajudar a fornecer para você a melhor experiência possível. Leia nossa Política de Cookies .
OK
PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS ÀS MULHERES E CRIANÇAS AFEGÃS

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS ÀS MULHERES E CRIANÇAS AFEGÃS

1 assinaram. Vamos chegar a
50 Apoiadores

Complete a sua assinatura

,
Avaaz.org protegerá sua privacidade. e te manterá atualizado sobre isso e campanhas similares.
Esta petição foi criada por Amira A. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Amira A.
começou essa petição para
AUTORIDADES BRASILEIRAS E AO SISTEMA GLOBAL DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
CARTA ABERTA DE APOIO PÚBLICO IRRESTRITO ÀS MULHERES E CRIANÇAS AFEGÃS, E DE APELO ÀS AUTORIDADES BRASILEIRAS, AO SISTEMA GLOBAL DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E A TODA A COMUNIDADE INTERNACIONAL DIANTE DA NOTÓRIA CRISE HUMANITÁRIA INSTAURADA PELA TOMADA DO CONTROLE DO AFEGANISTÃO PELO GRUPO FUNDAMENTALISTA RADICAL DENOMINADO TALIBÃ:  

Nós, mulheres brasileiras e das demais nacionalidades que vierem a aderir, abaixo subscritas, em nome próprio e em nome das Instituições que representam e que, igualmente serão abaixo mencionadas, manifestamos expressamente apoio público a todas as mulheres e crianças afegãs,  diante da crise humanitária que se instaurou com a retomada do poder político pelo grupo fundamentalista denominado Talibã. São elas as maiores vítimas em relação a perda das conquistas dos direitos civis nas últimas duas décadas. O declínio da ajuda internacional no Afeganistão aumentou o relato da violência contra mulheres e crianças conforme informações da Agência das Nações Unidas para os Refugiados. Entre as ordens dos líderes religiosos do grupo extremista e radical, nas Províncias de Badakhshan e Takhar, consta a apresentação de nomes de meninas e viúvas para casamento com guerreiros talibã; imposição de regras severas fundadas na interpretação radical e “estrita” da lei islâmica como a proibição de meninas frequentarem escolas, votar, laborar ou até mesmo sair de casa sem a companhia do parente do sexo masculino com severas e cruéis punições impostas às mulheres, incluindo violência física e psicológica. Estamos presenciando que parte da imprensa mundial não está tratando dessa urgente questão com a devida fidelidade, contribuindo para a alienação de direitos já garantidos às mulheres afegãs nos últimos vinte anos. Portanto, exigimos, diante da urgente necessidade, a adoção de medidas concretas por parte desses DD. Órgãos no sentido de fiscalizar, atentamente, o cumprimento da Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher da ONU e subscrito pelo governo afegão, que exige que os países incorporem a igualdade de gênero em sua legislação interna, o cumprimento da Constituição afegã de 2004 e, primordialmente, o cumprimento da Declaração Universal dos Direitos do Homem adotada pela ONU, que trata de direitos e liberdades fundamentais. Além disso, repudiamos o reconhecimento do governo Talibã. Somente a constante vigilância e atenção de toda a coletividade internacional, especialmente do Comitê de Direitos Humanos e do Comitê da Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, ambos pertencentes à ONU - Organização das Nações Unidas, garantirá a adaptação da legislação às práticas nacionais afegãs aos direitos humanos, com especial enfoque à igualdade de gênero, elevando a dignidade humana como pilar fundamental de uma ordem jurídica estruturante da vida humana em sociedade. Em declarações oficiais, os líderes do Talibã afirmam se comprometer a garantir os direitos das mulheres, “dentro das leis islâmicas”, causando temores fundados de que pretendem reimpor seu regime brutal e repressivo. Nós, mulheres brasileiras e dos demais países que vierem a subscrever essa missiva, irmanadas com as mulheres afegãs, estamos atentas e nos colocamos à disposição para o suporte na discussão de medidas concretas e efetivas que possam garantir a segurança e o direito à vida das afegãs. Direito de não serem submetidos à tortura ou a tratamentos cruéis ou degradantes, direito à liberdade e à segurança pessoal, direito das mulheres não serem sujeitas a prisão sem julgamento justo, direito à igualdade perante a lei, direito à liberdade de movimento, direito de casar e formar família, direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, dentre outros. De imediato, facilitar a emissão de vistos humanitários para a acolhida do maior número possível de refugiados.

São Paulo, 20 de agosto de 2021

CWC – Compliance Women Committee ;
Jurídico de Saias;
Comissão Especial de Estudos de Compliance da OAB/SP;
Comissão da Mulher da OAB/SP;
WLM – Women in Law Mentoring Brazil ;
ADVOGADAS BR;
LEXNET - Law Firms Alliance Women in Antitrust.   

Rogéria Gieremek; Camila Felberg; Eliana Fialho Herzog; Carla Amaral de Andrade Junqueira; Laís Amaral Rezende de Andrade; Isabella Maciel de Sá; Isabel Franco; Rosimara Raimundo Vuolo; Carla Rahal; Anne Caroline Prudêncio; Márcia Peltier; Juliana Oliveira Nascimento; Roberta Carneiro Foppel; Sílvia Nahra; Rocilla Lima Vincenzi; Leonor Cordovil; Isabella Holanda; Maria Cecília Andrade; Ligia Maura Costa; Priscila Santos Artigas; Cristina M R Donadio; Liana Irani Affonso Cunha Crespo; Juliana Marques Kakimoto; Juliana Araujo; Priscila Ungaretti; Paula Lippi; Adriana L Cardinalli Straube; Denise Gomes Ferreira; Gislaine Regina Rossetti; Ana Emilia Oliveira de Almeida Prado; Maria Cecilia Andrade; Roberta Pêgas; Regina Haddad; Marcella Aloi; Bianca Margutti; Claudia Luna; Marina Martins Meirelles; Claudia Arruga; Ana Cecília Lopes da Silva Lencioni; Erica Barbagalo; Claudia Sender; Laura Bumachar Angela Donaggio; Silvia Rodrigues Pachikoski; Viviane Girardi; Márcia Rezende; Amira Ayoub; Andréa F T Álvares; Luciana Serafim.

Español

CARTA ABIERTA DE APOYO PÚBLICO E INCONDICIONAL A LAS MUJERES Y NIÑAS AFGANAS Y DE LLAMADO A LAS AUTORIDADES BRASILEÑAS, AL SISTEMA GLOBAL DE PROTECCIÓN INTERNACIONAL DE LOS DERECHOS HUMANOS Y A TODA LA COMUNIDAD INTERNACIONAL, FRENTE A LA GRAVE CRISIS HUMANITARIA GENERADA POR LA TOMA DE CONTROL EN AFGANISTAN, POR EL GRUPO FUNDAMENTALISTA RADICAL DENOMINADO TALIBAN: Nosotras, las mujeres brasileñas y aquellas mujeres de otras nacionalidades que vengan a adherir, abajo suscritas, en nombre propio y en el de las Instituciones a las que representan, cuyos nombres serán mencionados abajo, manifestamos nuestro apoyo público a todas las mujeres y niñas afganas, frente a la crisis humanitaria que se instauró en Afganistan, luego de la toma del poder político por parte del grupo fundamentalista llamado Talibán. Esas mujeres y niñas afganas son las mayores víctimas de la pérdida de los logros en materia de derechos civiles adquiridos durante las últimas dos décadas. Según información de la Agencia de las Naciones Unidas para los Refugiados, la disminución de la ayuda internacional en Afganistán aumentó los informes de violencia contra mujeres y niños. Entre las órdenes de los líderes religiosos del grupo extremista y radical Taliban en las provincias de Badakhshan y Takhar, figuran la presentación de nombres de niñas y viudas para contraer matrimonio con guerreros talibanes; la imposición de reglas estrictas basadas en la interpretación radical y “literal” de la ley islámica, asi como la prohibición de que las mujeres y niñas asistan a la escuela, voten, trabajen o incluso salgan de su casa sin la compañía de un pariente de sexo masculino, con la imposición de penas crueles y severas a dichas mujeres y niñas, incluyendo mediante violencia física y psicológica. Estamos observando de que parte de la prensa mundial, no está abordando este tema urgente con la debida fidelidad, contribuyendo a la alienación de derechos ya garantizados a las mujeres afganas durante los últimos veinte años. Por lo tanto, exigimos, frente a esta necesidad imperiosa, la adopción de medidas concretas por parte de los Órganos mencionados arriba, a fin de fiscalizar de cerca el cumplimiento de la Convención de la ONU sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación contra la Mujer, suscripta por el gobierno afgano, que exige que los países incorporen la igualdad de género en su legislación interna, así como el cumplimiento de la Constitución afgana de 2004 y, principalmente, el cumplimiento de la Declaración Universal de Derechos Humanos adoptada por la ONU, que trata acerca de los derechos y libertades fundamentales. Además, rechazamos el reconocimiento del gobierno formado por los Talibanes. Solo la vigilancia y atención constantes de toda la comunidad internacional, especialmente del Comité de Derechos Humanos y del Comité para la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación contra la Mujer, ambos pertenecientes a la ONU - Naciones Unidas, garantizará la adecuación de la legislación de las prácticas nacionales afganas a los derechos humanos, con especial énfasis en la igualdad de género, elevando la dignidad humana como pilar fundamental de un orden jurídico que estructura la vida humana en sociedad. En declaraciones oficiales, los líderes talibanes dicen que están comprometidos con la defensa de los derechos de las mujeres "dentro de la ley islámica", lo que genera temores fundados de que pretendan restablecer su régimen brutal y represivo. Nosotras, las mujeres brasileñas y de otros países que suscriban esta carta, hermanadas con las mujeres y niñas afganas, seguiremos atentas y disponibles para apoyar la discusión de medidas concretas y efectivas que puedan garantizar la seguridad y el derecho a la vida de las mujeres y niñas afganas. Entro otros, el derecho a no ser sometidas a torturas o tratos crueles o degradantes, el derecho a la libertad y seguridad de la persona, el derecho a no ser sometida a prisión sin un juicio justo, el derecho a la igualdad ante la ley, el derecho a la libertad de circulación, el derecho al matrimonio libre y a la formación de una familia, el derecho a la libertad de pensamiento, conciencia y religión. San Pablo, 20 de agosto de 2021. CWC – Compliance Women Committe; Jurídico de Saias; Comissão Especial de Estudos de Compliance da OAB/SP; Comissão da Mulher da OAB/SP; WLM – Women in Law Mentoring Brazil; ADVOGADAS BR; LEXNET - Law Firms Alliance Women in Antitrust Rogéria Gieremek; Camila Felberg; Eliana Fialho Herzog; Carla Amaral de Andrade Junqueira; Laís Amaral Rezende de Andrade; Isabella Maciel de Sá; Isabel Franco; Rosimara Raimundo Vuolo; Carla Rahal; Anne Caroline Prudêncio; Márcia Peltier; Juliana Oliveira Nascimento; Roberta Carneiro Foppel; Sílvia Nahra; Rocilla Lima Vincenzi; Leonor Cordovil; Isabella Holanda; Maria Cecília Andrade; Ligia Maura Costa; Priscila Santos Artigas; Cristina M R Donadio; Liana Irani Affonso Cunha Crespo; Juliana Marques Kakimoto; Juliana Araujo; Priscila Ungaretti; Paula Lippi; Adriana L Cardinalli Straube; Denise Gomes Ferreira; Gislaine Regina Rossetti; Ana Emilia Oliveira de Almeida Prado; Maria Cecilia Andrade; Roberta Pêgas; Regina Haddad; Marcella Aloi; Bianca Margutti; Claudia Luna; Marina Martins Meirelles; Claudia Arruga; Ana Cecília Lopes da Silva Lencioni; Erica Barbagalo; Claudia Sender; Laura Bumachar Angela Donaggio; Silvia Rodrigues Pachikoski; Viviane Girardi; Márcia Rezende.

English

OPEN LETTER OF UNRESTRICTED PUBLIC SUPPORT TO AFGHAN WOMEN AND CHILDREN AND OF APPEAL TO BRAZILIAN AUTHORITIES, THE GLOBAL SYSTEM OF INTERNATIONAL PROTECTION OF HUMAN RIGHTS AND THE ENTIRE INTERNATIONAL COMMUNITY BEFORE THE NOTORIOUS HUMANITARIAN CRISIS ESTABLISHED BY THE SEIZURE OF POWER IN AFGHANISTAN BY THE TALIBAN, A RADICAL FUNDAMENTALIST GROUP: We, the undersigned Brazilian women, and women of other nationalities who might adhere, on our own behalf and on behalf of the undersigned Institutions we represent, manifestly express public support for all Afghan women and children in the face of the humanitarian crisis that has taken place with the return to power by the Taliban, a fundamentalist group. They are the greatest victims of the loss of civil rights accomplishments in the past two decades. The decline in international aid to Afghanistan has increased reports of violence against women and children, according to information from the UNHCR (The United Nations Refugee Agency). Among the demands of the religious leaders of the extremist and radical group, in the Badakhshan and Takhar Provinces, is the presentation of lists of names of girls and widows to be married to Taliban fighters; imposition of strict rules based on the radical and “strict” interpretation of Islamic law such as prohibiting girls from attending schools, voting, working or even leaving home unaccompanied by male relatives, with severe and cruel punishments imposed on women, including physical and psychological violence. We have been witnessing part of the world press not addressing this urgent issue with due accuracy, contributing to the alienation of rights already guaranteed to Afghan women in the past twenty years. Therefore, in the face of urgent need, we demand the adoption of concrete measures by these Hon. Bodies towards closely monitoring compliance with the UN Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women and subscribed to by the Afghan Government. The Convention requires incorporation of gender equality into the local legal system, compliance with the 2004 Afghan Constitution and, primarily, compliance with the Universal Declaration of Human Rights adopted by the UN, which addresses fundamental rights and freedoms. In addition, we repudiate the recognition of the Taliban government. Only the continuous vigilance and attention of the entire international community, especially the Human Rights Committee and the Committee on the Elimination of Discrimination against Women (CEDAW), both committees belonging to the UN - United Nations, will ensure the adaptation of Afghan legislation on national practices to the principles of human rights, with a particular focus on gender equality, therefore elevating human dignity as a fundamental pillar of a legal system shaping life in society. In official statements, Taliban leaders affirm their commitment to guaranteeing women's rights, “within Islamic law”, causing wellfounded fears that they intend to reimpose their brutal and repressive regime. We, Brazilian women, and women of other nationalities who might subscribe to this letter, in sisterhood with Afghan women, are paying close attention and making ourselves available for support in discussing concrete and effective measures that can guarantee the safety and right to life of Afghan women. The right not to be the subject of torture or of cruel or degrading treatment, the right to freedom and personal safety, the right not to be subject of imprisonment without fair trial, the right to equality before the law, the right to freedom of movement, the right to marry and raise a family, the right to freedom of thought, conscience, and religion, among others. Without further delay, expediting the issuance of humanitarian visas to welcome the greatest possible number of refugees. CWC – Compliance Women Committee. Jurídico de Saias; Comissão Especial de Estudos de Compliance da OAB/SP; Comissão da Mulher da OAB/SP; WLM – Women in Law Mentoring Brazil; ADVOGADAS BR; LEXNET - Law Firms Alliance Women in Antitrust Rogéria Gieremek; Camila Felberg; Eliana Fialho Herzog; Carla Amaral de Andrade Junqueira; Laís Amaral Rezende de Andrade; Isabella Maciel de Sá; Isabel Franco; Rosimara Raimundo Vuolo; Carla Rahal; Anne Caroline Prudêncio; Márcia Peltier; Juliana Oliveira Nascimento; Roberta Carneiro Foppel; Sílvia Nahra; Rocilla Lima Vincenzi; Leonor Cordovil; Isabella Holanda; Maria Cecília Andrade; Ligia Maura Costa; Priscila Santos Artigas; Cristina M R Donadio; Liana Irani Affonso Cunha Crespo; Juliana Marques Kakimoto; Juliana Araujo; Priscila Ungaretti; Paula Lippi; Adriana L Cardinalli Straube; Denise Gomes Ferreira; Gislaine Regina Rossetti; Ana Emilia Oliveira de Almeida Prado; Maria Cecilia Andrade; Roberta Pêgas; Regina Haddad; Marcella Aloi; Bianca Margutti; Claudia Luna; Marina Martins Meirelles; Claudia Arruga; Ana Cecília Lopes da Silva Lencioni; Erica Barbagalo; Claudia Sender; Simone Henrique; Patricie Barricelli.

Français

LETTRE OUVERTE DE SOUTIEN PUBLIC ILLIMITÉ AUX FEMMES ET ENFANTS AFGHANS, ET D'APPEL AUX AUTORITÉS BRÉSILIENNES, AU SYSTÈME MONDIAL DE PROTECTION INTERNATIONALE DES DROITS DE L'HOMME ET À LA COMMUNAUTÉ INTERNATIONALE, FACE À LA CRISE HUMANITAIRE CAUSÉE PAR LA PRISE DE CONTROLE DE L'AFGHANISTAN PAR LE GROUPE RADICAL FONDAMENTALISTE DÉNOMINÉ TALIBAN: Nous, les femmes brésiliennes et autres nationalités qui peuvent adhérer, soussignées, en leur nom et au nom des institutions qu'elles représentent et qui seront également mentionnées cidessous, exprimons notre soutien public à toutes les femmes et enfants afghans, face à la crise humanitaire qui s'est instaurée avec la prise du pouvoir politique par le groupe fondamentaliste appelé Taliban. Ils sont les plus grandes victimes de la perte des droits civiques acquis au cours des deux dernières décennies. La baisse de l'aide internationale en Afghanistan a augmenté le signalement de violences contre les femmes et les enfants, selon les informations de l'Agence des Nations Unies pour les Réfugiés. Parmi les ordres des chefs religieux du groupe extrémiste et radical dans les provinces du Badakhshan et du Takhar, figurent la soumission des noms des filles et des veuves pour mariage aux guerriers talibans; imposition de règles strictes basées sur l'interprétation radicale et « stricte » de la loi islamique, telles que l'interdiction pour les filles d'aller à l'école, de voter, de travailler, ou même de quitter la maison sans la compagnie d'un parent masculin avec des punitions sévères et cruelles infligées aux femmes, y compris violences physiques et psychologiques. Nous constatons qu'une partie de la presse mondiale n'aborde pas cette question urgente avec la plus grande fidélité, contribuant à l'aliénation des droits déjà garantis aux femmes afghanes au cours des vingt dernières années. Par conséquent, nous exigeons, avec urgence, l'adoption de mesures concrètes par ces Organismes chargés de surveille la Convention des Nations Unies sur l'Élimination de Toutes les Formes de Discrimination à l'Égard des Femmes et signée par le gouvernement afghan, qui oblige les pays à intégrer l'égalité des sexes dans leur législation nationale, le respect de la Constitution afghane de 2004 et, principalement, le respect de la Déclaration Universelle des Droits de l'Homme adoptée par l'ONU, qui traite des droits et libertés fondamentaux. De plus, nous rejetons la reconnaissance du gouvernement Taliban. Seule la vigilance constante par la communauté internationale, en particulier du Comité des Droits de l'Homme et du Comité pour l'Élimination de Toutes les Formes de Discrimination à l'Égard des Femmes, appartenant à l'ONU, garantira l'adaptation de la législation aux droits de l'homme, avec un accent particulier sur l'égalité des sexes, faisant de la dignité humaine un pilier fondamental d'un ordre juridique structurant la vie humaine en société. Dans des déclarations officielles, les dirigeants talibans affirment qu'ils sont déterminés à faire respecter les droits des femmes « dans le cadre de la loi islamique », faisant craindre qu'ils aient l'intention de rétablir leur régime brutal et répressif. Nous, femmes brésiliennes et d'autres pays qui pourraient souscrire à cette lettre, en partenariat avec les femmes afghanes, sommes attentives et disponibles pour soutenir la discussion de mesures concrètes et efficaces pouvant garantir la sécurité et le droit à la vie des femmes afghanes. Droit de ne pas être soumis à la torture ou à des traitements cruels ou dégradants, droit à la liberté et à la sécurité de la personne, droit de ne pas être emprisonnées sans procès équitable, droit à l'égalité devant la loi, droit à la liberté de circulation, droit de se marier et de former une famille, le droit à la liberté de pensée, de conscience et de religion, entre autres. Faciliter immédiatement la délivrance de visas humanitaires pour l'accueil du plus grand nombre de réfugiés.

CWC – Compliance Women Committee. Jurídico de Saias; Comissão Especial de Estudos de Compliance da OAB/SP; Comissão da Mulher da OAB/SP; WLM – Women in Law Mentoring Brazil; ADVOGADAS BR; LEXNET - Law Firms Alliance Women in Antitrust

Rogéria Gieremek; Camila Felberg; Eliana Fialho Herzog; Carla Amaral de Andrade Junqueira; Laís Amaral Rezende de Andrade; Isabella Maciel de Sá; Isabel Franco; Rosimara Raimundo Vuolo; Carla Rahal; Anne Caroline Prudêncio; Márcia Peltier; Juliana Oliveira Nascimento; Roberta Carneiro Foppel; Sílvia Nahra; Rocilla Lima Vincenzi; Leonor Cordovil; Isabella Holanda; Maria Cecília Andrade; Ligia Maura Costa; Priscila Santos Artigas; Cristina M R Donadio; Liana Irani Affonso Cunha Crespo; Juliana Marques Kakimoto; Juliana Araujo; Priscila Ungaretti; Paula Lippi; Adriana L Cardinalli Straube; Denise Gomes Ferreira; Gislaine Regina Rossetti; Ana Emilia Oliveira de Almeida Prado; Maria Cecilia Andrade; Roberta Pêgas; Regina Haddad; Marcella Aloi; Bianca Margutti; Claudia Luna; Marina Martins Meirelles; Claudia Arruga; Ana Cecília Lopes da Silva Lencioni; Erica Barbagalo; Claudia Sender; Simone Henrique; Patricie Barricelli.




Postado (Atualizado )